domingo, 29 de julho de 2012

Diário de Viagem: Amsterdam - Capítulo 1


13.05

A chegada ao aeroporto de Amsterdam (Schiphol) foi coroada com uma belíssima impressão. A estrutura do aeroporto é de dar inveja aos melhores do mundo!

A quantidade de lojas e restaurantes impressiona não só pela quantidade, mas também pela qualidade que oferece. Em contrapartida os preços não estão tão baixos assim, confesso que esperava mais (ou menos, se você pensar na altura dos €)!

Depois de uma volta por ali, como já era hora de almoço, resolvi agilizar a ida para o hotel e me dirigi ao controle de passaporte - a pior parte da viagem até então! Ao contrário dos bons momentos em que se é confundido com os locais, o sujeito quis saber o que eu fazia ali, quanto tempo ficaria, se iria para mais países etc., mas, enfim, passei...

Recolhi minha bagagem e fui procurar a saída do aeroporto, mas não sem antes passar pela revista final... Ali outro sujeito queria saber o que eu tinha na mala e pediu para passar pelo raio-X!

Na minha frente três brasileiras passando pela mesma situação e tendo que responder a outro guarda quanto de dinheiro traziam para a Holanda! Por sorte, ou por não haver nada de ilegal, passamos todos por mais esta etapa.

Foi quando parei no quiosque de informações do aeroporto para descobrir como chegar ao hotel (Park Hotel, recomendado, anote este nome!). A moça, simpática e cordial como têm sido os holandeses desde os comissários de bordo da KLM até agora, me deu nada menos que quatro opções para fazer o trajeto (1. ônibus; 2. tram + ônibus; 3. um serviço de van (shuttle); 4. táxi).

shuttle custa €16 e passa a cada 15 minutos no aeroporto, cobrindo todos os hotéis de Amsterdam!

Os Mercedes - quero dizer, os táxis – com câmbio automático, dirigidos por motoristas de terno e gravata, silenciosos como os condicionadores de ar prometem nas propagandas (e nunca é verdade, pelo menos comigo...) custam um pouco mais (de €30 a €40, segundo o motorista), mas te permitem viver uma experiência única de “flutuar” pelas estradas que ligam o aeroporto ao centro da cidade.

Pausa para falar sobre o motorista: um jovem de 20 e poucos anos, nascido em Haarlem, estudante numa cidade vizinha a Amsterdam e que trabalha no aeroporto, dirigindo táxis aos finais de semana, como forma de ocupação e ajuda no sustento.

O povo, de maneira geral, parece bem educado, polido, cortês mesmo! Chegam a ser até meio tímidos, desconcertados às vezes ao se preocupar com o outro, pedindo licença para perguntar de onde vem, o que faz aqui...

Depois do check-in, o almoço foi no Hard Rock Café, que está nada mais, nada menos que em frente ao hotel. Serve muito bem para aqueles momentos em que bater a fome e você tiver que comer alguma coisa sem se preocupar se vai gostar ou não, já que seu cardápio é a essência da comida internacional.


À tarde, depois de um passeio a pé pela cidade, passei em frente à Dutch Homemade, uma sorveteria/chocolateria que fica na Rozengracht, por volta do n° 35. Perguntei quais eram os sabores de sorvete mais vendidos e a resposta foi de certa forma surpreendente, a não ser pelo já tradicional chocolate: macadâmia e manga! Experimentei os dois primeiros (tive que deixar o de manga de fora) nas cadeirinhas que ficam na calçada, bem na frente da vitrine da loja.


Depois de uma longa caminhada de volta às redondezas do hotel, dei uma volta no Vondelpark: obrigatório! Como esse tipo de coisa faz falta no Brasil: parque impecável, sem uma sujeira no chão, dezenas de pessoas sentadas nos gramados, outras tantas em seus patins ou bicicletas percorrendo as vias do parque.

 

O jantar foi no O'Donnell's, um pub no estilo irlandês localizado na praça em frente ao cruzamento entre a Ferdinand Bolstraat e a Quellijnstraat.



Além da famosa cerveja Guinness, servem a Shepherd's Pie, receita tradicional à base de carne, ervilhas e cenoura cozidas, coberta de purê de batatas e levada ao forno para gratinar a espessa camada de queijo que leva em cima.




A boa música e a atenção no atendimento - na falta de garçom no salão, o próprio barman veio até minha mesa tirar o pedido - fazem do O'Donnell's um bom lugar para o fim do dia.


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