domingo, 5 de agosto de 2012

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 3

18.05


Hoje fui ao Deutsches Museum, que é um museu voltado para as ciências. Tem rochas, a história da lógica matemática aplicada aos computadores, uma ala de brinquedos, outra de mineração, mais uma sobre petróleo e por aí vai.


Vista do Café - Deutsches Museum
[Dica: O lugar é muito grande, então vá com disposição!]

Antes disso um pouco, tomei meu café da manhã na Starbucks que fica no hall subterrâneo de integração do metrô, trem e vida normal acima da terra...

Imagine uma galeria com lojas, padaria, cafés, acesso a lojas de departamentos e que ainda te permite atravessar as movimentadas ruas - por baixo delas - e pegar o metrô. Então, é disso que estou falando.

Mas, voltando, no meio do meu café percebi a trilha sonora que embalava o desjejum: música clássica! Depois, com um pouco mais de calma, percebi que ouvir esses clássicos é muito comum por aqui em lugares públicos. Legal!

Depois do museu fui ao Englischgarten, um mega parque, cheios gente - no verão, pelo menos - andando pra cima e pra baixo, deitados nos gramados e até - pasmem - totalmente sem roupas tomando sol!!!




Pra provar que vontade faz milagres, numa das entradas do parque havia um grupo de surfistas pegando a maior onda no canal que corta os jardins. E não estavam sozinhos, uma legião de admiradores acompanhava atentamente a diversão!






Ali do lado do Englischgarten fica a universidade e o bairro é cheio de bossa! Vários café espalhados pelas ruas, dos quais destaco o Dinatale, onde até meu parco italiano foi praticado.


[Dica: anote o nome dessa rua "Veterinärstrasse". Ali ficam essas opções bem legais para um lanche da tarde, como o Dinatale]

Ao final da Veterinärstrasse, está a simpática Prof. Huberplatz, de onde se pode seguir a Ludwigstrasse e visitar a St. Ludwig Kirche e a Bayerisch Staatsbibliothek.

Caminhando mais à direita da Ludwigstrasse estão as Pinacotecas, de visita obrigatória e pra todos os gostos, já que são três - Alte Pinakothek, Neuer Pinakothek e Pinakothek der Moderne - e cada uma tem suas obras "especializadas", digamos assim, por épocas históricas diferentes.



[Dica: na esquina entre a Theresienstrasse e a Türkenstrasse está o Ballabjien ice cream. Boa pedida para refrescar da caminhada!]

É impossível não notar a onda Rot-Weiss (alvi-rubra) que toma a cidade. A quantidade de camisas nesses tons pelas ruas é incrível.

Tá certo que o time da casa, o Bayern München, está na final e o clima de confiança em que podem vencer é gigantesco, ainda mais porque do outro lado está um time que eliminou nada mais nada menos que o melhor time do mundo há uns dois anos pelo menos, o Barcelona.

Embalado por essa euforia - e confesso que na Alemanha tenho simpatia pelo Bayern - fui atrás do meu próprio exemplar da camisa da final.




As filas na loja improvisada na galeria subterrânea que comentei ali em cima eram muito grandes, mas a organização e a objetividade dos alemães não te fazem esperar mais que 20 minutos mesmo que haja quase 50 pessoas a sua frente.

Amanhã é o grande dia! Como será a festa dos bávaros durante a partida? E se ganharem o título?

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