quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Diário de Viagem: Berlim - Capítulo 3

29.05

O dia começa com a visita ao Jüdisches Museum, que mostra a história deste povo desde a fuga do Egito até os dias de hoje, depois da dizimação durante a 2ª Guerra.

[Dica: provar as especialidades indianas em Berlim é possível! Procure o Malashree, restaurante indiano que fica na esquina da Friedrichstrasse e da Rahel-Varnhagen-Promenade. Lugar tranquilo para um excelente almoço.]

Topographie des Terrors
Um lugar legal para conhecer é o Topographie des Terrors, museu aberto na antiga Sede da Gestapo e bem atrás de um trecho vivo do Muro.

A dica aqui é levar um boné e protetor solar, pois o sol da tarde castiga qualquer um que queira ver todo o material ali exposto. E de brinde, veja, toque - só não tire pedaço - de um trecho intacto do Muro.

O Checkpoint Charlie, ponto de entrada para o então setor americano de Berlim, vale mais pelo local que pelo museu que abriga.

Achei o museu meio bagunçado, muita informação estampada nas paredes e o espaço um pouco pequeno demais pra tudo isso. Agora, não se engane, é mais uma das aulas de história que se tem por aqui.

Checkpoint Charlie
Pra fechar o relato do dia, as figuras que frequentam o metrô por aqui não são tão diferentes de outras partes do mundo.

Numa das vezes topamos - eu e o restante dos passageiros - com um daqueles pedintes que no Rio entram nos ônibus entoando quase que um cântico do "eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, mas estou aqui pedindo sua ajuda etc, etc, etc".

A segunda foi mais engraçada, já que a primeira provocou susto quando o sujeito entrou no trem pedindo nossa colaboração em voz alta...

À minha frente estavam dois italianos conversando quando um deles saiu numa determinada estação e o outro se pôs a falar ao celular, reclamando do mal sinal etc.

Nesse instante, dois músicos populares adentraram o vagão e começaram a tocar canções que o fizeram desistir definitivamente da conversa e cair na risada, assim como eu e dois americanos que assistíamos ao show sob o olhar incrédulo dos (acostumados, talvez) alemães.

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