quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Diário de Viagem: Berlim - Capítulo 7

02.06

Últimas horas em Berlim e a difícil decisão de que ver no pouco tempo que resta.

A escolha foi pelo Pergamonmuseum, talvez o mais famoso da Ilha dos Museus, e que tem uma coleção de esculturas de cair o queixo.



[Dica: se escolher um sábado para ir até lá, saiba que neste dia o museu abre às 10h]

Eu disse esculturas, mas o hall nobre - por assim dizer - abriga, nada mais, nada menos que o Altar de Pergamon: simplesmente fantástico! E gigantesco!!!

Grandioso também é o Portal do Mercado de Mileto - na sala ao lado - ou o Babilônico Portão Ishtar. Valem, e muito, a visita.

[Dica: quando se cansar da típica - e pesada - comida alemã, procure a Trattoria Peretti. Ao lado do Domo de Berlim e pertinho da Ilha dos Museus, tem comida saborosa e cheia de aroma! O pão é imperdível!]



Ainda imbuído do espírito crítico dos guias de ontem, fiquei pensando se não estamos no Brasil num momento de excesso de auto-crítica.

Explico, já que não quero dizer que a luta por fazer as coisas de maneira correta seja ruim.

Por muitas vezes ouvi - e falei, óbvio - que o bom estava fora, que lá no exterior é que as coisas funcionam, "veja a pontualidade britânica!", "fiem-se na eficiência alemã" e por aí vai.

Isso parece que nós, brasileiros, não temos virtudes e que eles, os europeus, desenvolvidos, são só virtudes!

O que me fez lembrar, e invocar um segundo, terceiro, décimo, quadragésimo nono - sei lá quantos já não tiveram essa mesma ideia - Manifesto Antropofágico!

É! Semana de Arte Moderna! 1922! Oswald de Andrade! Mário de Andrade! Porque é que não podemos olhar pra fora com uma visão de encontrar o que é bom e incorporar ao que já temos de positivo?

Bom, já filosofei demais. Só me resta agora me despedir de Berlim, da Alemanha, da viagem e aguardar a próxima!

Auf Wiedersehen!

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